Você conhece alguém que fez intercâmbio ou que está se programando para participar de um. Será que vale a pena? Ou é apenas modismo e gasto desnecessário?
Veja o que Lucy Casolari fala a respeito.
Viajar para estudar virou rotina, mas é bom que você esteja seguro de que seu filho está pronto para isso.
O propósito do intercâmbio é oferecer aos participantes a convivência com outra cultura e o desenvolvimento do idioma do país visitado. Na maioria desses programas o jovem será recebido para morar em casa de uma família, fazendo parte de seu cotidiano como "filho" e freqüentando a escola da comunidade. Assim passará por vivências similares aos adolescentes nativos, durante um tempo determinado. O contato com jovens desconhecidos, fora da sua confortável "turma", longe de casa e dos pais é uma experiência bastante enriquecedora. Como se sabe, a adolescência é a fase em que o maior interesse é o social (aliás, a razão das longuíssimas conversas ao telefone, em geral com os mesmos amigos...). Estando em outro país toda essa segurança se desestabiliza e o seu filho acabará fazendo novas amizades, o que contribui para desenvolver a auto-confiança.
O espírito da coisa
Existe um grande número de organizações que promovem intercâmbio para adolescentes. A maioria não tem fins lucrativos e o seu objetivo é promover a convivência com a diversidade e, desse modo, contribuir para o entendimento mundial e o respeito entre povos de diferentes culturas. Assim, o intercambista terá oportunidade de assimilar a língua do país e a família hospedeira, por sua vez, estará entrando em contato com a cultura do país do visitante.Os programas estão direcionados para jovens, entre 15 a 18 anos e meio de idade, que irão freqüentar escolas secundárias da rede pública, por um período que varia de um semestre a um ano letivo. Não há possibilidade de escolha do lugar de destino e para ser aceito o candidato passa por um processo de seleção. Existem opções de ingresso em colégios particulares.
As famílias hospedeiras são selecionadas por coordenadores regionais. São sempre voluntárias, isto é, não remuneradas pela hospedagem oferecida. Pode ser considerada apta a receber um estudante estrangeiro se for formada por pelo menos duas pessoas vivendo sob um mesmo teto; um casal com filhos, um casal sem filhos, ou a mãe com um filho.
Ao aceitar em seu convívio um representante de outra cultura está movida pelo interesse de enriquecer cultural e lingüísticamente seu ambiente doméstico. Torna-se responsável por acolher o estudante como membro da família e estimulá-lo a participar de todas as atividades do lar e da comunidade.
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