No domingo dia 07 de março, a apresentadora Regina Casé mostrou os Caboclos de lança em seu programa (Esquenta).
Ao entrevistá-los ela ficou curiosa com as flores que eles carregavam em suas bocas (cravos brancos), segundo os caboclos ela carrega um segredo cujo significado somente os que pertencem ao grupo conhecem.
Leia o artigo abaixo para ficar ainda mais curioso.
Ao entrevistá-los ela ficou curiosa com as flores que eles carregavam em suas bocas (cravos brancos), segundo os caboclos ela carrega um segredo cujo significado somente os que pertencem ao grupo conhecem.
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A tradição não pode ser inteiramente revelada – sabe-se que os brincantes cumprem um resguardo de uma semana e que a flor passa pelas mãos de uma mãe-de-santo
Pernambuco tem 110 grupos de maracatu rural – cada cortejo tem pelo menos setenta integrantes. Existe um mistério que envolve um dos ítens mais delicados da fantasia: uma flor de cravo que eles carregam na boca, contrastando com a força das cores e o barulho dos chocalhos. A flor guarda um grande segredo, que não pode ser revelado.
A poucos dias da abertura oficial do Carnaval, os caboclos de lança começam uma preparação importante: um resguardo para manter a tradição. “O cravo pra mim é tudo. Sem cravo o Carnaval eu não brinco, que é um mistério e eu não posso dizer.”, diz o caboclo de lança Edmilson Benvindo. A flor pode ser natural, de plástico ou de tecido – a importância real está no que ela representa.
O maracatu Cambinda Brasileira, um dos mais antigos de Pernambuco, existe há 93 anos. O canavieiro e caboclo de lança José João Estevão da Silva brinca no grupo desde criança e revela apenas que a flor precisa ser confiada a uma mãe de santo. “Eu pego ele e guardo. E não deixo ninguém pegar. Se a pessoa pegar, ali acabou-se meu segredo, né? Depois que eu pegar nesse cravo aqui pra mim eu tô seguro”, conta ele.
Quem cuida da parte espiritual do cambinda é a costureira Severina Maria da Silva, conhecida como dona Bio. “É um segredo... E esse segredo eu não posso dizer. É um símbolo muito delicado, um símbolo muito... Já sabe que é de axé, de conforto, de paz, de união e é de luz”, afirma.
O presidente do Cambinda, José Manuel da Silva (foto ao lado - Foto: Reprodução/TV Globo), leva logo duas flores. “É porque se eu perder, ficar sem o cravo, eu tô totalmente desprevenido, né? Então eu prefiro carregar o cravo pra onde
for”, conta.
O caboclo precisa estar com seu cravo pelo menos oito dias antes do Carnaval. Com isso começa um resguardo que ele tem que cumprir. “O resguardo é você ter uma namorada, uma esposa, você se separa completamente dela. Você dorme em cama separada, você às vezes não come nem a própria comida da mulher que faz em casa”, explica o caboclo de lança Pedro Salustiano.
Link para o texto original: PE360
A poucos dias da abertura oficial do Carnaval, os caboclos de lança começam uma preparação importante: um resguardo para manter a tradição. “O cravo pra mim é tudo. Sem cravo o Carnaval eu não brinco, que é um mistério e eu não posso dizer.”, diz o caboclo de lança Edmilson Benvindo. A flor pode ser natural, de plástico ou de tecido – a importância real está no que ela representa.
O maracatu Cambinda Brasileira, um dos mais antigos de Pernambuco, existe há 93 anos. O canavieiro e caboclo de lança José João Estevão da Silva brinca no grupo desde criança e revela apenas que a flor precisa ser confiada a uma mãe de santo. “Eu pego ele e guardo. E não deixo ninguém pegar. Se a pessoa pegar, ali acabou-se meu segredo, né? Depois que eu pegar nesse cravo aqui pra mim eu tô seguro”, conta ele.
Quem cuida da parte espiritual do cambinda é a costureira Severina Maria da Silva, conhecida como dona Bio. “É um segredo... E esse segredo eu não posso dizer. É um símbolo muito delicado, um símbolo muito... Já sabe que é de axé, de conforto, de paz, de união e é de luz”, afirma.
O presidente do Cambinda, José Manuel da Silva (foto ao lado - Foto: Reprodução/TV Globo), leva logo duas flores. “É porque se eu perder, ficar sem o cravo, eu tô totalmente desprevenido, né? Então eu prefiro carregar o cravo pra onde

O caboclo precisa estar com seu cravo pelo menos oito dias antes do Carnaval. Com isso começa um resguardo que ele tem que cumprir. “O resguardo é você ter uma namorada, uma esposa, você se separa completamente dela. Você dorme em cama separada, você às vezes não come nem a própria comida da mulher que faz em casa”, explica o caboclo de lança Pedro Salustiano.
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