Os seriados de TV ganharem em qualidade e importância foi um fenômeno surgido nos anos 2000. Claro que houveram várias e várias séries antes disso, como Star Trek ou Arquivo X (ou Friends, ER e Seinfield para ficar no lado mais “mainstream”), mas na indústria audiovisual americana, as produções para TV eram uma espécie de “primo pobre”, que só começaram a atrair bons produtores, diretores, atores e visibilidades por essa década.

As séries da HBO são conhecidas pela qualidade – e é também uma emissora PAGA nos EUA, então, ao contrário da TV aberta que tem de se preocupar mais com audiência e censura (no sentido “o que os pais querem que seus filhos vejam na TV”), o leque temático pode se abrir quase infinitamente, assim como a abordagem de temas como sexo e violência. E, graças ao cuidado com a produção, pérolas como Band of Brothers, Rome, Deadwood, The Sopranos, Six Feet Under, The Pacific…
E temos talvez o melhor antecedente para Game of Thrones: True Blood. A série, adaptação da série de livros Os Vampiros do Sul, de Charlaine Harris, que veio bem no hype vampiresco alimentado por Crepúsculo, traz vampiros com tudo aquilo que permeia suas histórias: sexo – muuuuito sexo -, violência, questionamentos éticos, questionamentos religiosos. Tudo isso com uma produção bem legal, efeitos especiais que não são defeitos especiais, bons atores e principalmente uma temática fantástica. Feito para o merecido sucesso e hype que a série tem hoje. E feito também para demonstrar que uma série obviamente fantástica pode, sim, agregar público, fãs e principalmente retorno financeiro.
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